A revolução tecnológica é uma realidade que não pode ser parada. A cada dia vemos uma notícia sobre o lançamento de alguma tecnologia nova. Os celulares hoje são ferramentas de trabalho, enquanto as tecnologias estão invadindo cada vez mais as áreas de saúde, educação, comércio e indústria.
Enquanto a população vai integrando ainda mais com os aparelhos tecnológicos e suas potencialidades, notícias sobre realidade virtual, inteligência artificial e Internet das Coisas se tornam mais comuns. Porém, ainda que estejam se popularizando, essas tecnologias ainda não integraram completamente o cotidiano dos brasileiros.
“No Brasil essas tecnologias ainda não são tão presentes ou “palpáveis” para a população. Mas elas existem e estão inseridas no nosso cotidiano”, afirma Carlos Tanajura, coordenador educacional da UniRuy | Wyden. O professor esclarece, porém, que essas tecnologias podem ser encontradas em nosso cotidiano no chatbot das operadoras de cartões de crédito ou no stand de vendas de empreendimentos imobiliários, por exemplo.
Os próprios órgãos públicos também estão aderindo, aos poucos, às novas tecnologias. “A digitalização do título de eleitor foi uma grande inovação nessa última eleição. O cidadão que digitalizou o título esse ano pode carregar as informações num só aplicativo o e-Título. Bastava simplesmente apresentar o aplicativo com os seus dados e pronto. Não havia necessidade de nenhum outro documento a ser apresentado ao mesário”, diz.
Para ele, esse foi apenas o primeiro passo de uma revolução tecnológica em nossos documentos. “É uma evolução que aos poucos caminhará para um único documento digital que acessará uma única base de dados contendo todas as informações do cidadão”, aposta o especialista.
E as novidades tecnológicas estão longe de chegar ao fim. O ano de 2019 promete ser marcado pela chegada da Internet 5G, que deve revolucionar a velocidade da navegação banda larga. Com velocidade muito maior do que a 4ª geração, a conexão 5G vai possibilitar que a sociedade esteja ainda mais conectada com a internet das coisas. Tecnologias como carros autônomos, drones fazendo entregas e o uso da realidade virtual ou aumentada se tornará ainda mais possível.
E as empresas devem explorar não apenas a Internet 5G, mas outras tantas tecnologias. “Com a implantação do padrão 5G, novas tecnologias integradas com sistemas inteligentes sejam mais frequentes nos anos seguintes. Tais carros autônomos, eletrodomésticos como geladeiras que fazem compras pela internet e possuem um sistema de entrega por drones”, afirma Tanajura.
As empresas também devem apostar ainda mais no armazenamento de informações na Nuvem, diminuindo o uso de aparelhos de armazenamento locais, como HDs externos e pen drivers. “Muitas empresas até o faram uso dessa tecnologia para garantir alta disponibilidade de seus para os seus clientes”, aponta o professor.
Quem deve passar por uma revolução também é o mundo dos smartphones. De acordo com a empresa Kantar, o celular é trocado em média a cada 22 meses. Apesar de ser num período muito menor do que sua vida útil, o ritmo de crescimento começou a desacelerar, principalmente pela falta de incentivos aos usuários em renovar o seu aparelho.
Em busca de criar novos incentivos aos consumidores de plantão, as empresas estão apostando em novidades significativas para o mercado já em 2019. A Samsung já manifestou o desejo de trazer ao mercado os celulares dobráveis ainda este ano. A tecnologia consiste em um celular que se carrega dobrado no bolso e só é desdobrado quando o usuário vai utilizá-lo.
Outro ponto que tem atraído bastante a atenção das fabricantes é a câmera dos celulares. Em 2017, estimativas já apontavam que 85% das fotos tiradas no mundo foram feitas de dispositivos móveis. Por isso mesmo, as fabricantes estão empenhadas em revolucionar a tecnologia e a figura inimaginável de 48 MP deve chegar aos celulares ainda este ano.
A Apple também apresentou uma novidade que foi considerada polêmica no mercado. Com os celulares cada vez mais finos e compactos, a solução encontrada pela fabricante para o espaço dedicado no chassi para as câmeras foi o polêmico entalhe – uma área que foi inserida na tela frontal e ocupa uma parte minúscula na tela frontal. As concorrentes, porém, estudam uma maneira de integrar a câmera na tela por meio de um entalhe que ocupe apenas um pequeno espaço.
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